Educação Inclusiva

terça-feira, 16 de junho de 2009

Nos chamamos Anne Caroline, Viviane da Silva Santiliano e Vanessa Martins Marques. Estamos no 3º semestre de Pedagogia, Campus Cruzeiro do Sul.
Durante o semestre estudamos bastante sobre inclusão escolar, o que vem sendo um assunto cada vez mais discutido na sociedade. Nosso modelo educacional mostra a algum tempo sinais de esgotamento, fazendo-se assim necessária à transformação.
O professor tem que estar comprometido, estar interessado com o que o aluno deseja aprender; interessado em conhecê-lo, ouvi-lo e respeitar o potencial de cada um; acreditar que todos conseguem desenvolver suas habilidades, as quais são diferentes para diferentes pessoas; estimular constantemente o aluno, aumentando assim sua auto-estima.
Para tanto, nós, realizamos diversos estudos e trabalhos, com o objetivo de conhecer e enriquecer o nosso aprendizado.
Neste Blog, apresentaremos tudo o que realizamos durante o semestre de forma interdisciplinar. Estamos muito entusiasmadas com a construção do mesmo, e percebemos assim, o quão fundamental é a inclusão escolar em nossas vidas.
Quando começamos o curso na verdade não sabíamos que professor empirista e apriorista não era tão bom assim e que estudaríamos para ser um professor sociointeracionista. Mas o que é sociointeracionista? Será que sabemos? Essa dúvida ainda temos, mas a certeza que sempre tivemos é o que queremos, e o que queremos é ser boas pedagogas.

E o que é um pedagogo? O que é ser um pedagogo?

Ser pedagogo não é apenas ser professora, mestre...É mais do que isso, é ser responsável. É ser valente, pois sabemos das dificuldades que temos em nossa profissão e em nosso dia-a-dia.

Ser pedagogo é saber conhecer seu caminho, sua meta, saber atingir seus objetivos. É saber lidar com o diferente, sem preconceitos...

Nas mãos de um pedagogo concentra-se o futuro de muitos médicos, dentistas, advogados...é ser responsável pelo caminho de cada um desses profissionais, que hoje na sociedade nem se quer lembram que passaram pelas mãos de um pedagogo.

Não é fácil, requer dedicação, confiança e perseverança. Hoje em dia ser pedagogo numa sociedade tão competitiva e consumista não torna-se muito atraente...
Ser pedagogo é ter a missão de mudar, não uma educação retorcida, mas ser capaz de mudar a sociedade que ainda está por vir. Pode ser ideologia pensar assim, mas como pedagogos temos a capacidade de plantar hoje sementes que um dia irão florescer. E quem sabe colher os frutos nessa sociedade que é tão infértil que só a pedagogia pode dar...

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


COLL, César; MARCHESI, Álvaro. Desenvolvimento psicológico e educação – Necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artmed, 1995.
VEER, René Van Der; VALSINER, Jaan. Vigostsky, uma síntese. São Paulo: Loyola, 1996.
FERREIRA, Lenira Weil. Um olhar para além das diferenças. Porto Alegre: Edipucrs, 2002.
GOÉS, Maria Cecília Rafael; LAPLANE, Adriana Lia Friszman. Políticas e Práticas de Educação Inclusiva. São Paulo: Autores Associados, 2004.
URL: www.scielo.com.br
URL: www.conteudoescola.com.br
URL: www.pedagogobrasil.com.br
URL: http://www.medstudents.com.br/caso/caso21/caso21.htm
URL: http://www.hcnet.usp.br/ipq/revista/vol32/n4/218.html

segunda-feira, 15 de junho de 2009

“É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal forma que, num dado momento a tua fala seja a tua prática”.

Paulo Freire
“Educai as crianças para que não seja necessário punir os adultos”

Pitágoras

Barreiras para a inclusão social

Em um mundo cheio de incertezas, o homem está sempre em busca de sua identidade e almeja se integrar à sociedade na qual está inserido. Há, no entanto, muitas barreiras para aqueles que são portadores de deficiência, em relação a este processo de inclusão. Geralmente, as pessoas com deficiência ficam à margem do convívio com grupos sociais, sendo privados de uma convivência cidadã. No Brasil, a Lei Federal n° 7853, de 24 de outubro de 1989, assegura os direitos básicos dos portadores de deficiência. Em seu artigo 8º constitui como crime punível com reclusão (prisão) de 1 a 4 anos e multa, quem:
Recusar, suspender, cancelar ou fazer cessar, sem justa causa, a inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado, porque é portador de deficiência.
Impedir o acesso a qualquer cargo público porque é portador de deficiência.
Negar trabalho ou emprego, porque é portador de deficiência.
Recusar, retardar ou dificultar a internação hospitalar ou deixar de prestar assistência médico-hospitalar ou ambulatória, quando possível, a pessoa portadora de deficiência.

Informações sobre o que é inclusão:


No bom e velho "Aurélio”, o verbo incluir apresenta vários significados, todos eles com o sentido de algo ou alguém inserido entre outras coisas ou pessoas. Em nenhum momento essa definição pressupõe que o ser incluído precisa ser igual ou semelhante aos demais aos quais se agregou.
Quando falamos de uma sociedade inclusiva, pensamos naquela que valoriza a diversidade humana e fortalece a aceitação das diferenças individuais. É dentro dela que aprendemos a conviver, contribuir e construir juntos um mundo de oportunidades reais (não obrigatoriamente iguais) para todos.
Isso implica numa sociedade onde cada um é responsável pela qualidade de vida do outro, mesmo quando esse outro é muito diferente de nós.

sábado, 13 de junho de 2009

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Língua de Sinais


Algumas informações do que é libras:

Libras é a sigla da Língua Brasileira de Sinais
As Línguas de Sinais (LS) são as línguas naturais das comunidades surdas.
Ao contrário do que muitos imaginam, as Línguas de Sinais não são simplesmente mímicas e gestos soltos, utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação. São línguas com estruturas gramaticais próprias.
Atribui-se às Línguas de Sinais o status de língua porque elas também são compostas pelos níveis lingüísticos: o fonológico, o morfológico, o sintático e o semântico.
O que é denominado de palavra ou item lexical nas línguas oral-auditivas são denominados sinais nas línguas de sinais.
O que diferencia as Línguas de Sinais das demais línguas é a sua modalidade visual-espacial.
Assim, uma pessoa que entra em contato com uma Língua de Sinais irá aprender uma outra língua, como o Francês, Inglês etc.

Documentário: "Som e Fúria"

O documentário “Som e Fúria” fala sobre a surdez e a cultura de pessoas surdas como, por exemplo, a linguagem dos sinais.
Duas famílias ficaram em evidência. Em uma delas a mãe, o pai e a filha mais velha eram ouvintes enquanto que os avós maternos eram surdos. Nessa família havia nascido uma criança, também surda. Na outra família todos eram surdos, dos avós ate os filhos, passando por tios, tias, primos, etc, com exceção dos avós paternos.A primeira família estava cogitando utilizar-se de um implante coclear para devolver a audição do recém nascido.
Em uma quantidade razoável de casos, se o implante for realizado a tempo (de preferência com a pessoa ainda criança) ele consegue devolver a audição. Em alguns casos fica perfeito, em outros a pessoa fala e ouve com alguma dificuldade. O implante e feito bem atrás de uma das orelhas, onde a pessoa pluga um fio que segue ate um aparelho que fica preso geralmente à cintura, que envia os sons à pessoa. Sem esse aparelho a pessoa continua surda.
Como a criança tinha apenas onze meses e se enquadrava no tipo de surdez que o implante resolvia as chances dela não ser mais surda eram grandes.
Na outra família a filha mais nova, já com cinco anos, passou a querer o implante. Por morarem em uma comunidade de ouvintes ela não se relacionava bem na escola e com os amiguinhos. Sentia-se excluída. Apos os exames os médicos concluíram também que ela poderia recuperar quase toda a audição com o implante.
Entre essas duas crianças e seu implante existiam pessoas. E ideais. Os avós e toda a comunidade surda amiga dos avós maternos da primeira filha passaram a condenar a mãe por buscar o implante. Diziam que ela não aceitava a surdez, que achava que eles eram inferiores por serem surdos. A mãe da criança surda enfatizava que não achava que ninguém era melhor que ninguém.
Na segunda família fez-se muita pesquisa. Foram a escolas de crianças implantadas conferir como essas crianças se desenvolviam. Para surpresa as crianças implantadas, também com cinco anos mais ou menos, falavam perfeitamente. Não fosse o aparelho atrás da orelha, muito discreto por sinal, ninguém diria que elas eram surdas. Nessa escola encorajava-se que falassem com a boca e não por sinais, para treinar a dicção e a audição. Foram também visitar uma outra família, inteira ouvinte, que havia tido uma filha, também com cinco anos, implantada. A mãe dessa segunda família decidiu então implantar a si mesma e ver como se saia, antes de tomar tal passo com a filha. Infelizmente implantes realizados já em um estágio tão adulto acabam não ficando bons. O adulto passa a ouvir, mas não compreende os sons como palavras. O cérebro não aprende mais. Isso frustrou muito essa mãe, que desistiu do implante para si mesma. A partir dai seu comportamento mudou radicalmente. Ela passou a não querer o implante também para a filha. Dizia, juntamente com o marido, que isso mudaria a identidade da sua filha. Diziam que ela esqueceria da cultura surda e que não se comunicaria mais com sua família ou com outros surdos usando sinais. Decidiram então que ela não faria o implante. A filha, quando comunicada, perguntou porque; a mãe explicou que não era necessário, que ela já era perfeita como era e não precisaria daquilo. Dizia que o pai era surdo e tomava decisões importantíssimas no trabalho, mostrando que essa necessidade não limitava ninguém.
No fim a família mudou-se para um estado nos Estados Unidos onde existe uma grande comunidade surda.


O implante coclear é um dispositivo eletrônico de alta tecnologia, também conhecido como ouvido biônico, que estimula eletricamente as fibras nervosas remanescentes, permitindo a transmissão do sinal elétrico para o nervo auditivo, a fim de ser decodificado pelo córtex cerebral.
O funcionamento do implante coclear difere do Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI). O AASI amplifica o som e o implante coclear fornece impulsos elétricos para estimulação das fibras neurais remanescentes em diferentes regiões da cóclea, possibilitando ao usuário, a capacidade de perceber o som.
Atualmente existem no mundo, mais de 60.000 usuários de implante coclear.
As crianças implantadas, com tempo de uso superior a doze meses, 54% compreendem a linguagem oral sem apoio da leitura labial e 46% estão em contínuo desenvolvimento das habilidades auditivas.
Adultos e adolescentes representam 58% dos pacientes que compreendem a linguagem oral sem o apoio da leitura labial, 42% utilizam pistas complementares para a percepção auditiva e 58% destes pacientes utilizam o telefone.

Trabalho de Realidade Brasileiro Sobre Inclusão Escolar

INTRODUÇÃO

Na realidade atual as formas de escolarização oferecidas a crianças com necessidades educacionais especiais podem ser em instituições especiais, classes especiais e a escola regular.
Um dos grandes assuntos que vêm sendo discutido no âmbito da educação é a inclusão de indivíduos portadores tidos com necessidades educacionais especiais em uma sala de aula regular, onde já ocorre a inserção, mas é comum que sejam poucos alunos em uma escola, sendo um ou dois por sala.
A LDB/96 delega a família, a escola e sociedade o compromisso para a efetivação de uma escola para todos. A sociedade está sofrendo mudanças, que precisam ser trabalhadas e adaptadas , assim como a capacidade solidária entra as pessoas, mas felizmente o movimento inclusivo já é real em alguns lugares.
São vários os conflitos que vem sendo enfrentados para a concretização dos ideais de inclusão, tais como, relações políticas, sociais e acesso. Portanto, vemos que a educação para todos não se refere apenas à educação em si.
O presente trabalho busca analisar políticas de atendimento na área de educação especial, procurando inseri-las no atual quadro das mudanças, apontando questões e desafios das práticas pedagógicas dirigidas aos alunos.
Diante dessa realidade, a escola não pode mais continuar ignorando os acontecimentos do mundo; ela é um espelho da sociedade, e se a sociedade muda, ela tem a obrigação de mudar também. Se a sociedade somos todos, a escola é para todos.


JUSTIFICATIVA

Estamos no século XXI, e o contexto social em que educadores e educandos estão inseridos, mostra que a preocupação com o ensino e seus protagonistas é urgente e necessária para o futuro do país, social e culturalmente.
O processo educativo da educação inclusiva rompe com a tradição conservadorista de uma elite opressora, socializando o indivíduo e articulando uma política ativa, refletindo uma cultura de luta.
Tendo em vista essa permanente preocupação, esboçado nos textos lidos e em nossa própria prática, passamos a investigar e compreender o perfil e a forma de atuação desses profissionais, para que possamos através de dados e observações, mostrar os pontos a melhorar em relação à inclusão de alunos portadores de necessidades especiais.
Mas além de projeções e concretizações, a preocupação ainda é muito grande com a forma como se dá a inserção desse aluno, visto que os recursos são limitados, muitas vezes subestimando o aluno e configurando condições excludentes dentro da sala de aula.
Refletir sobre as questões de uma escola de qualidade para todos, incluindo alunos e professores, através da perspectiva sócio-cultural significa que nós temos de considerar, dentre outros fatores, a visão ideológica de realidade e do meio onde está inserido.
Na escola inclusiva o processo educativo é entendido como um processo social, onde todas as crianças portadoras de necessidades especiais e de distúrbios de aprendizagem têm o direito à escolarização o mais próximo possível do normal.
“As escolas integradoras constituem um meio favorável à consecução da igualdade de oportunidades de completa participação; mas, para ter êxito, requerem um esforço comum, não só dos professores e do pessoal restante da escola, mas também dos colegas, pais, famílias e voluntários. A reforma das instituições sociais não só é um tarefa técnica, mas também depende, antes de tudo, da convicção, do compromisso e da boa vontade de todos os indivíduos que integram a sociedade.” (Brasil, 1994, p.24)

A escola inclusiva muda os papéis tradicionais dos professores e da equipe técnica da escola. Os professores tornam-se mais próximos dos alunos, na captação das suas maiores dificuldades. O suporte aos professores da classe comum é essencial, para o bom andamento do processo de ensino-aprendizagem.


REFERENCIAL TEÓRICO
O referencial teórico baseia-se em idéias de autores referências em educação especial e aprendizagem escolar como Elena Martín da Universidade Autônoma de Madri e Álvaro Marchesi, da Universidade Complutense de Madri, onde novas perspectivas em relação aos processos de aprendizagem e uma concepção diferenciada dos distúrbios de desenvolvimento e da deficiência mereceram destaque.
A deficiência não é uma categoria com quadros clínicos estáveis. O sistema educacional deve intervir favorecendo o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos, com características deficitárias.
A nova perspectiva dá maior importância aos processos de aprendizagem e as dificuldades encontradas pelos alunos para seu progresso, tendo papel determinante do desenvolvimento sobre a aprendizagem de forma interativa. Esses fatores expressam constituindo uma nova forma de entender a deficiência sob a perspectiva educacional.
O conceito “Necessidades Educacionais Especiais” começou a ser utilizado da década de 60, o qual significa que o indivíduo apresenta algum problema de aprendizagem ao longo de sua escolarização, exigindo uma atenção mais especifica e maiores recursos educacionais do que os necessários para os colegas de sua idade.
Apesar de suas vantagens, o conceito de N.E.E., tem sido discutido e criticado. Alguns o consideram vago, já que não se indicam os mecanismos para se detectar quem necessita de educação especial, fazendo com que suas vantagens educacionais sejam muito restritas. Por outro lado, há quem critique a referência abrangente excessiva da N.E.E., tendo em vista que alunos com desenvolvimento superior ao da média, também teriam necessidades especiais.
Todas essas opiniões, afirmam que a integração é um fim em si mesmo, que o objetivo principal é que todos os alunos fiquem juntos em uma mesma escola. Em muitas outras, a integração é descrita como um processo que afeta somente pessoas com deficiência.
“Este conceito de integração educacional é algo flexível, com limites precisos, sendo um processo dinâmico e mutante, cujo principal objetivo é encontrar a melhor situação para que um aluno se desenvolva o melhor possível”.(Marchesi, 1995).
A proposta da educação inclusiva vem de encontro a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB/96), a qual delega a família, a escola, e a sociedade o compromisso para a efetivação de uma proposta de escola para todos.
A escola como uma instituição mediadora na construção do conhecimento, tendo como objetivo levar cultura para um número cada vez maior de pessoas, leva para si uma responsabilidade muito grande; pois é através da escola que a sociedade adquire conceitos de participação. Porém, a escola com seus profissionais, devem assumir este compromisso, acreditando que as mudanças são possíveis, desde que haja uma transformação nos atuais moldes do ensino.
Reconhecer as diferenças é essencial no caminho da integração e, principalmente, da inclusão, onde se espera que o professor não faça da turma uma homogeneidade, trabalhando como se todos tivessem a mesma capacidade na sua construção do conhecimento.
Oferecer um ambiente favorável à educação inclusiva é respeitar suas limitações, reconhecendo suas diferenças e ressaltando suas potencialidades.
“Uma criança portadora de um defeito não é simplesmente uma criança menos desenvolvida que as demais, apenas se desenvolve de forma diferente. A criança em sua essência é a mesma, precisa do outro para se socializar e crescer como pessoa e ser humano. Construir seu próprio conhecimento através de sua interação com os demais fará do P.N.E. um ser capaz como os outros, não da mesma forma, mas com suas limitações, seus desejos e frustrações, seus sonhos e vontade de ser respeitado como gente que pensa, sofre, ama, sorri, se decepciona e que busca o que todo ser humano deseja, ou seja, ser feliz e aceito por todos.” (Vigotski 1999).
Reconhecidamente, por mais que os serviços de intervenções tenham se estendido a um número maior de indivíduos portadores de deficiência, ainda prevalece uma grande carência em diversos segmentos. Em especial, essa carência dificulta a elaboração e a implementação de condutas voltadas à inclusão.
O artigo 23, do Cap. II da Constituição Federal de 1988 diz: “É competência comum da União, dos Estados, do Distrito federal e dos Municípios, cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência”. Apesar desta lei, observamos que portadores tidos com necessidades educacionais especiais, principalmente os de baixa renda, não tem livre acesso as formas de lazer, seja pelas dificuldades de acesso físico, o valor alto dos ingressos a espetáculos, entre tantos outros fatores, incluindo o próprio preconceito em si.
Nos últimos dez anos, muito têm sido feito para que as propostas inclusivas sejam concretizadas. Todavia, com exceção da qualificação profissional e a implantação de políticas de prevenção, as demais propostas, apenas amenizam os efeitos excludentes da segregação, sendo de caráter assistencialista, não vão de encontro ao real ideal de inclusão.
Inúmeras são as barreiras que devem ser percorridas até o completo nível de integração social, tais como:
a)Desinformação por parte da comunidade em geral;
b)Insuficiência de informações relativas as múltiplas deficiências;
c)Segregação por parte dos portadores de deficiência, que querem conviver apenas com seus pares;
d)Reações de negação a deficiência;
e)Características assistencialistas, voltadas a esse público;
f)Falta de análise crítica em relação a integração nos textos e documentos legais em relação ao tema.
A educação inclusiva, não é uma questão apenas educacional, mas política, de valores e atitudes, e deve ter participação ativa dos educandos. A importância da linguagem, tão exaltada por Vigostsky, atribui ao professor, uma fundamentalidade enorme no processo educacional.
A educação mostra-se como condição primordial no desenvolvimento humano.
O educador hoje deve possuir uma significativa capacidade de entender e compreender o universo que o cerca, de forma a ter um olhar diferenciado ao aluno, constituindo relações. E isso, envolve a avaliação.
A avaliação é um processo contínuo e permanente, onde o professor deve identificar potencialidades e necessidades educacionais dos alunos e das condições que o cercam, tornando-se inclusiva. Porém, não basta apenas identificá-las. É necessário construir propostas, providenciando concretizá-las.
Assim sendo, as instituições de ensino, devem sempre buscar o melhor, par que possamos construir escolas coerentes com o perfil inclusivo.



quinta-feira, 11 de junho de 2009


INTRODUÇÃO


A Síndrome de Tourette, -ST- descrita em 1884 pelo neurologista francês George M. Gilles de la Tourette é um transtorno neurológico que se caracteriza por tiques. Estudos indicam que a Síndrome de Tourette é hereditária e, embora não exista cura, muitas pessoas experimentam regressão parcial ou completa no final da adolescência.
Eventos pré ou pós-parto, onde a gravidade dos estressores durante a gestação tem sido analisada como fatores que poderiam contribuir para o desenvolvimento de distúrbios de tiques e para a patogênese da ST. A análise de segregação de famílias indica que a ST é herdada de acordo com o padrão autossômico dominante com penetrância variável, dependendo do sexo. Com isto, em virtude da elevada incidência de ST e tiques no sexo masculino, investiga-se a exposição do sistema nervoso central a altos níveis de testosterona e/ou outros hormônios gênero-específicos, como fatores importantes no desenvolvimento desta patologia.
Durante a última década, tem sido possível observar significativo progresso na investigação genética da etiologia da ST. Porém, a síndrome é pouco conhecida pela maioria das pessoas.
Este trabalho visa esclarecer um pouco mais sobre a síndrome e os tiques nervosos que a caracterizam, sintomas e complicações, e as dificuldades que seus portadores enfrentam, principalmente em âmbito social.


SÍNDROME DE TOURETTE

Doença degenerativa do sistema nervoso central, caracterizada por dificuldades de equilíbrio.
As características essenciais do Transtorno de Tourette são múltiplos tiques motores e um ou mais tiques vocais
A freqüência, a complexidade e a gravidade dos tiques mudam com o tempo. Eles tipicamente envolvem a cabeça e, com freqüência, outras partes do corpo, tais como tronco e membros inferiores.
Os sintomas mais comumente associados ao Transtorno de Tourette são obsessões e compulsões. Hiperatividade, distração e impulsividade também são relativamente comuns. Desconforto social com a sensação de estar sendo observado pelos outros, vergonha e humor deprimido freqüentemente ocorre.
Complicações raras do Transtorno de Tourette incluem ferimentos físicos, tais como cegueira devido a descolamento da retina (por bater a cabeça ou golpear-se), problemas ortopédicos (por flexionar os joelhos, virar excessivamente o pescoço ou a cabeça) e problemas cutâneos (por beliscar-se).
Hoje, sabemos que essa síndrome tem origem genética e geralmente apresenta seus primeiros sinais entre os 6 e os 7 anos e sempre antes dos 18. Os tiques geralmente são mais graves ao redor dos 8 aos 12 anos e diminuem acentuadamente depois disso. A síndrome é uma herança dominante e tem cerca de 50% de chance de ser passada de pais para filhos. Também sabemos que os homens tendem a ter a síndrome de Tourette três a quatro vezes mais freqüentemente que as mulheres.
Não há cura para a síndrome de Tourette, mas existem várias maneiras de controlá-la. Os tratamentos incluem terapia comportamental, medicações diárias e estimulação profunda do cérebro. A escolha do tipo de tratamento depende do quanto a síndrome afeta a vida do paciente.
A maioria dos pacientes com síndrome de Tourette precisa de medicação somente se e quando seus sintomas interferem de maneira importante em seu dia-a-dia. Os médicos geralmente evitam receitar remédios por várias razões: efeitos colaterais, grande variação na gravidade dos tiques do paciente e o fato de a maioria dos tiques poder ser controlada com apoio e conscientização. Ainda que não haja medicamentos específicos para a supressão dos tiques, os médicos podem prescrever vários tipos de remédios, com diferentes graus de sucesso, para o controle dos sintomas da síndrome de Tourette.

TRANSTORNO DE TIQUE

Define-se tique como movimento motor involuntário, rápido, recorrente e não rítmico ou produção vocal, de início súbito e sem propósito aparente. Inicia-se na infância ou adolescência, os tiques motores precedem os vocais, agravam-se na adolescência e persistem na vida adulta. Podem ser suprimidos por períodos curtos de tempo, exacerbados pelo stresse e desaparecer durante o sono.


Síndrome de Tourette e Transtornos de Tiques

Tique abordado: Disfemia



A disfemia, conhecida popularmente como gagueira, é uma pertubação na fluência da linguagem falada que decorre possívelmente de conflitos psicológicos.
Para exisitr a fluência da fala e sincronia da respiração, os músculos e articulações devem trabalhar de forma armônica. Como o gago tem medo de falar, e se expor, há uma tensão na musculatura da fala. Aí surgem a repetição de palavras e sílabas, e o esforço visível durante a fonação.


Vídeo Síndrome de Tourette e Transtorno de Tiques

Este vídeo foi apresentado as colegas durante a apresentação do trabalho.
A realidade de dois jovens que apresentam a Síndrome de Tourette e Transtornos de Tiques que através do teatro encontram saídas para aceitar e conviver melhor com a síndrome.

Relato de Observação de Síndrome de Tourette

Já vimos que o transtorno de Tourrete, é uma doença degenerativa do sistema nervoso central caracterizado por múltiplos tiques motores e/ou tiques vocais.O paciente observado é do sexo masculino e tem 14 anos. Seu diagnóstico inicial foi de transtorno de conduta, sendo administrados altas doses de ácido valpróico, rispiridona e imipramina, durante aproximadamente um ano. Não observando melhoras e alterações com o uso contínuo de medicação, foi sugerido por seus cuidadores (este é um menino institucionalizado), que seu diagnóstico fosse revisto, tendo como base os relatos e observações da equipe.
Foi dado o novo diagnóstico de Síndrome de Tourrete. A medicação rispiridona foi suspensa, e acrescentada o uso de clorpromazina (neuroeplético e antipsicótico), que está sendo administrado durante um mês, para controle do transtorno, tendo atingido satisfação parcial.
Esse paciente foi observado, durante 30 dias para realização do relatório.
O paciente não é sociável, apresentando muitas dificuldades em atividades coletivas e que exijam cooperação.
Tem tendência ao isolamento, e sempre que faz alguma atividade (assistir televisão, por exemplo), inclina o tronco para frente e para trás, em movimentos repetitivos. Também foram observadas algumas falas comuns, porém fora de contexto, além de depressão, ansiedade e enurese noturna.
Além das medicações administradas, o paciente freqüenta o CAPS, um serviço da rede própria municipal, onde são desenvolvidas oficinas, terapias em grupo e individuais.

PRÁTICA PEDAGÓGICA NA SALA DE AULA

No dia 28 de abril de 2009, eu Anne Caroline, realizei minha observação e entrevista na Escola Municipal de Ensino Fundamental Dolores Alcaraz Caldas, na Rua Carlos Niederauer Hoffmeister, Bairro Restinga, na cidade de Porto Alegre.
A escola existe há 57 anos, e possui 1.700 alunos, sendo 50 destes, alunos portadores de necessidades educacionais especiais. Atualmente, a diretora da escola é a Janice Luceno.
No ínicio, existiam as chamadas “classes especiais”, onde portadores de necessidades estudavam separadamente dos demais alunos. Com uma nova proposta e com a nova LDB/96, surgiram as turmas de “progressão”, que também não atingiam os objetivos desejados, tendo em vista que a instituição de ensino já se afirmava como uma escola de perfil inclusivo.
Por isso, surgiu o projeto da “Docência Compartilhada”, onde dois ou mais professores trabalham juntos na mesma sala de aula, com o objetivo de personalizar o atendimento educativo, e garantir que os alunos com necessidades educacionais especiais possam ser atendidos e incluídos dentro do currículo convencional, buscando atender cada um em suas peculiaridades.
A turma observada é do 2º ano, e possui 19 alunos. Como existe esta docência compartilhada, as duas professoras da turma são Carina e Geane. O trabalho delas, com a turma é bem variado, tanto que as crianças com necessidades tem acompanhamento das professoras, na forma de revezamento, ou seja, um dia ou uma semana, uma delas fica mais com a criança e próxima, a outra; isto para que a criança não se apegue a tal professor.
Na sala de aula, segundo as professores, existem mais casos de N.E.E que são: déficit de atenção, hiperatividade, dislexia, dislalia e paralisia cerebral com baixa visão, que é o caso da criança observada. Esses outros casos foram detectados pelas professoras na sala de aula, porém não tem um laudo definido; o único caso com laudo é a paralisia cerebral.
As dinâmicas na sala de aula são bem variadas através de jogos, dinâmicas, passeios, música e dança. O planejamento é feito coletivamente, utilizando atividades que a cooperação seja mútua. Os professores estimulam à autonomia, senso crítico e a socialização. As situações de conflitos são resolvidas coletivamente, com fundamental no diálogo.
Cabe aqui fazer uma observação do que foi visto na sala de aula: Ao voltarmos da aula de Educação Física, a professora formou grupos, que é a forma de organização na sala; sendo assim, a professora formou os grupos por “capacidade de aprendizagens”. Me chamou muito atenção isso, porque os alunos tem uma relação muito boa entre si, de ajuda e apoio mútuo.
Os colegas se relacionam muito bem entre si e cooperam uns com os outros, interagindo muito bem com a colega com necessidades educacionais e auxiliando-a em todas as atividades.
A menina com paralisia cerebral não faz registros em cadernos, tem auxílio diário na aprendizagem das professoras, tanto na leitura como na escrita. Segundo o relato da professora, os pais da menina têm dificuldade na aceitação da criança com necessidades educativas, tanto que ela possui duas irmãs que estudam em outra escola, pelo fato de ela estar estudando ali, ou seja, as irmãs poderiam estar auxiliando a própria irmã e não estão porque os pais não têm esse conhecimento e aceitação em relação à deficiência.
A avaliação é feita por relatórios e registros, como filmagens e fotografia das situações de aprendizagem, diariamente.
O perfil sócio-econômico é de baixa renda, e a apesar da escola oferecer acessibilidade física e ser um ponto de referência da inclusão, por ter o pólo da SIR VISUAL, as salas de aula ainda são precárias e pequenas.
A escola, atualmente passa por um momento de mudanças, onde está sendo refeito o Projeto Político Pedagógico, em parceria com toda comunidade escolar, que segundo relato, é bastante participativo e atuante.
As professoras têm reuniões pedagógicas semanais e formações internas que acontecem juntamente a Secretaria Municipal de Educação, SMED.
A escola é extremamente receptiva e acolhedora, para todos, o que faz dela uma excelente referência de ensino no município de Porto Alegre. Posso dizer que fui muito bem recebida e com certeza, tirei o maior proveito das observações.

Paralisia Cerebral é uma lesão de alguma(S) parte(s) do cérebro.
Acontece durante a gestação, durante o parto ou após o nascimento, ainda no processo de amadurecimento do cérebro da criança. É uma lesão provocada, muitas vezes, pela falta de oxigenação das células cerebrais .
A Paralisia cerebral (P.C.) é uma doença irreversível que acomete o Sistema Nervoso Central acarretando defeitos motores variados resultantes de lesões cerebrais. Crianças cerebralmente paralisadas não conseguem controlar alguns ou todos os movimentos. Algumas têm dificuldades em falar, andar ou usar as mãos. Umas serão capazes de sentar sem suporte ou ajuda, enquanto outras necessitarão de ajuda para maioria das tarefas da vida diária.



Eu, Vanessa Martins Marques realizei observação e entrevista no dia 28 de abril de 2009, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Dolores Alcaraz Caldas, Rua Carlos Niederauer Hoffmeister, bairro Restinga, na cidade de Porto Alegre. A escola existe há 57 anos, comportando 1.700 alunos, sendo 50 destes, alunos portadores de necessidades educacionais especiais. Esta é dirigida atualmente, pela Professora Janice Luceno.
No início, existiam as chamadas “classes especiais”, onde portadores de N.E.E. estudavam separadamente dos demais alunos. Com uma nova proposta, surgiram as turmas de “progressão”, que também não atingia os objetivos desejados, tendo em vista, que a instituição de ensino, já se afirmava como uma escola de perfil inclusivo.
Foi então, que surgiu o projeto “Docência Compartilhada”, onde duas ou mais professoras trabalham juntas na mesma sala de aula, com o objetivo de personalizar o atendimento educativo, e garantir que alunos portadores de N.E.E., sejam incluídos, no currículo convencional, adequando ao aluno e suas particularidades.
A turma observada é do 4º ano, e possui 20 educandos. Sua professora referência chama-se Anelise, mas existem ainda mais duas professoras, além do apoio de professoras da Sala de Integração e Recurso Visual (SIR VISUAL), pois a turma conta com um menino de 14 anos, portador de deficiência visual.
As dinâmicas de sala de aula são bem variadas. Jogos e dinâmicas em grupo, passeios, além de musica e dança. O planejamento é feito coletivamente, utilizando atividades que a cooperação seja mútua. As professoras estimulam os alunos à autonomia, senso crítico e estético. As situações de conflito são resolvidas coletivamente e com base no diálogo.
Os colegas cooperam muito entre si e se relacionam muito bem, interagindo bem com o colega portador de N.E.E., e auxiliando-o sempre que necessário. Muito interessante, é a maneira que as professoras o tratam. Por exemplo, quando ele falta a aula, imediatamente, a escola entra em contato, para saber o por quê. Ele é extremamente querido por todos, devido seu esforço, inteligência e carisma.
O menino deficiente visual, não faz registros em cadernos comuns, utilizando para isso, o material para braile, disponível na SIR VISUAL, onde está sendo alfabetizado, pois é a primeira vez que o menino freqüenta uma escola. Ele é um menino institucionalizado, e um dos motivos de sua abrigagem, foi o fato de nunca ter sido matriculado em estabelecimento de ensino.
A avaliação é feita por relatórios e registros, como filmagens e fotografias das situações de aprendizagem, diariamente.
O perfil sócio-econômico dos estudantes é de baixa renda, e apesar da escola oferecer acessibilidade física na maioria dos espaços, suas salas de aula são precárias e pequenas.
A escola atualmente passa por um momento de mudança, onde o Projeto Político Pedagógico está sendo refeito, em parceria com toda comunidade escolar, que é muito participativa e atuante.
A escola é extremamente receptiva e acolhedora, para todos e sem distinção, o que faz dela uma excelente referência de ensino no município de Porto Alegre, além de seu perfil inclusivo e inovador.
A todos seus professores (as), funcionários (as), alunos (as), meus sinceros agradecimentos pela maneira fraternal a qual fui recebida, em especial Professoras Greice, Anelise e Maria Cláudia, muito obrigada! Obrigada por ter aprendido muito, em poucas horas as quais estive presente, ensinamentos valiosos, que certamente levarei durante toda a minha vida.

A deficiência visual, seja ela cegueira total ou visão subnormal, pode afetar a pessoa em qualquer idade. Bebês podem nascer sem visão e outras pessoas podem tornar-se deficientes visuais, em qualquer fase da vida, desde os primeiros dias de vida até a idade avançada. Pode ocorrer repentinamente de um acidente ou doença súbita, ou tão gradativamente que a pessoa atingida demora a tomar consciência do que está acontecendo. A deficiência visual interfere em habilidades e capacidades e afeta, não somente a vida da pessoa que perdeu a visão, mas também dos membros da família, amigos, colegas, professores, empregadores e outros. Entretanto, com tratamento precoce, atendimento educacional adequado, programas e serviços especializados, a perda da visão não significará o fim da vida independente e não ameaçará a vida plena e produtiva.



Eu, Viviane da Silva Santiliano realizei observação e entrevista no município de Viamão na Escola de Ensino Fundamental Incompleto Alexandre Braga s/nº, bairro Jardim Krahe. Atende diariamente 450 alunos. Sua diretora chama-se Gislene Gomes.
A sala observada possui 21 alunos e desses, um possui N.E.E. (hiperatividade). É um menino e tem nove anos. É o terceiro ano do ensino fundamental.Um único professor, com formação em magistério, ministra as aulas. A escola não possui acessibilidade física, como rampas e banheiros. Suas salas de aula são precárias e pequenas.Em contrapartida a essa realidade, a escola possui uma sala de integração e recursos (SIR), uma nova proposta da escola que está sendo adicionada ao projeto político pedagógico, que está em fase de reformulação, juntamente com toda a comunidade escolar, que é muito atuante, através da associação de pais e mestres. O menino com hiperatividade, é atendido em alguns períodos, individualmente, na SIR, acompanhado de uma psicopedagoga.Os professores recebem qualificação profissional na área pedagógica sistematicamente, seja através da Secretaria Municipal de Educação, ou através de parceiros que apóiam a escola, como a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.O planejamento é feito conforme as necessidades que o professor observa.É trabalhado a psicomotricidade através de jogos, vídeos, brincadeiras e dinâmicas. O planejamento é feito coletivamente, o diferencial é em relação à avaliação, a qual o professor adapta, quando necessário. Seja por dossiês, fotos, vídeos ou até mesmos registros gráficos, além da avaliação diária, após o término de cada atividade.O perfil sócio econômico dos alunos é de baixa renda, atendendo a comunidade carente, em torno da escola.O relacionamento entre professor e aluno é bastante amigável e solidário. O professor está sempre disposto a ajudar os alunos, que sempre que possuem dúvidas, vão até sua classe e o questionam.A posição do docente é firme, porém integrada a eles. Não é feita distinção entre os alunos em relação à disciplina e esforço.Os alunos são participativos em relação às atividades diárias, mas observa-se certa limitação; talvez falte estímulo da família.A escola é muito acolhedora, algo que a faz uma referência no ensino de Viamão, além de estar caminhando na direção da inovação e a inclusão.


A hiperatividade, denominada na medicina de desordem do déficit de atenção, pode afetar crianças, adolescentes e até mesmo alguns adultos. Os sintomas variam de brandos a graves e podem incluir problemas de linguagem, memória e habilidades motoras.

Os professores e pais da criança hiperativa devem saber lidar com a falta de atenção, impulsividade, instabilidade emocional e hiperativa incontrolável da criança.

O verdadeiro comportamento hiperativo interfere na vida familiar, escolar e social da criança. As crianças hiperativas têm dificuldade em prestar atenção e aprender. Como são incapazes de filtrar estímulos, são facilmente distraídas. Essas crianças podem falar muito, alto demais e em momentos inoportunos. As crianças hiperativas estão sempre em movimento, sempre fazendo algo e são incapazes de ficar quietas.



quarta-feira, 10 de junho de 2009

ANÁLISE

A observação deu-se em escolas da rede municipal de ensino, com alunos de terceiros e quarto anos do ensino fundamental.
Nas três turmas, foi observada precariedade nos móveis de sala de aula, e salas de aula com pequeno espaço útil, para nós, um limitador nas dinâmicas do dia a dia.
Também observamos que em todas as turmas, a crianças são organizadas em classe “um atrás do outro, que nem gafanhoto”, conforme ouvimos por alguns docentes, de forma a condicionar o aluno e impedir a socialização entre eles, mesmo que inconscientemente. Pensamos que essa forma de organização contrapõe os ideais de interação.
“As situações nas quais a criança agem são engendradas pelo contexto social (...) A criança não assimila objetos puros, definidos por seus parâmetros empíricos. Ela assimila situações nas quais os objetos cumprem certas funções e não outras”. (Piaget & Garcia, 1983, p.274).
Os educadores (as) segregam os educandos (as), de maneira que os tidos com necessidades educacionais especiais, nas poucas vezes em que a turma trabalha em grupo, são separados, não interagindo diretamente com os demais colegas.
“A convivência das pessoas com necessidades especiais e as normais é o que promove a aprendizagem, estas interações são necessárias para uma aprendizagem que vai muito além dos conteúdos escolares, constituem-se em conteúdos humanísticos e renovadores” (Vigotsky 1997).
Individualmente, consideramos que o desenvolvimento psicomotor e cognitivo, são bem trabalhados através do planejamento coletivo, o qual parte da realidade e das necessidades da turma pelo olhar do professor em comunhão com os alunos, promovendo o diálogo sempre que necessário.
“A relação dialógica – comunicação e intercomunicação entre sujeitos, refratários à burocratização de sua mente, abertos à possibilidade de conhecer e de mais conhecer – é indispensável ao conhecimento.” (Freire; 2001).
Os conflitos em sala de aula são resolvidos com base no diálogo, oportunizando crescimento e mudanças de paradigmas, para todos.
“Acontece que, se nós mudarmos, o outro mudará também ou pelo menos haverá mais hipóteses de ele mudar; enquanto que se permanecermos inflexíveis, é muito provável que ele se mostre ainda mais inflexível”.(Thomas D’Ansembourg).
Muito ainda deve-se fazer para que as escolas integrem seus alunos, mas constatamos que apesar de algumas barreiras, as escolas estão adequando-se aos alunos e não ao contrário. Como futuras pedagogas, acreditamos que esse seja um grande passo em prol da inclusão educacional e social.
PRÁTICA PEDAGÓGICA DE EDUCAÇÃO FÍSICA


Eu, Anne Caroline, realizei a observação na Escola Municipal de Ensino Fundamental Dolores Alcaraz Caldas, no primeiro período da tarde, numa turma de 19 alunos, do segundo ano.
Nos dirigimos até a quadra com os alunos e a professora de Educação Física, Letícia. Chegando lá, ela conversou com as crianças e falou da observação que seria realizada durante a aula.
A turma é composta por 19 alunos, mas apenas 11 estavam presentes, sendo que a única menina com necessidades educacionais especiais, paralisia cerebral estava na aula.
A aula de Educação Física começou com aquecimento, corrida ao redor da quadra e, depois alongamentos. A professora pediu para que as crianças buscassem o material que seria utilizado na aula, que eram: cones, bola e pé de lata; deixou que as crianças brincassem livremente e explorassem o material.
Após isto, dividiu-se o grupo em dois para uma nova atividade. A professora deu uma seqüência de números de 1 a 5 e quando ela chamava, o número igual de cada grupo levanta e corre até o cone e volta com o pé de lata.
A criança com necessidades educacionais especiais participou da brincadeira, apesar da dificuldade de correr, segundo a professora. Realizou a atividade e pude perceber o seu entusiasmo e alegria ao chegar no final; ao professora sempre apoiando e ajudando, juntamente com a estagiária que da assistência a essa criança.
No mais, a aula ocorreu muito bem, aconteceram outras atividades e no final, teve o relaxamento para que as crianças voltassem a calma.
Todos participaram e se envolveram na aula, principalmente a criança com necessidades especiais, que até então aprecia muito feliz. Apesar de falar pouco é bastante envolvida em forma de gestos, sorriso e palmas.
Gostei muito da aula, a professora soube fazer com que todos participassem e se ajudassem no grupo; fiquei surpresa e ao mesmo tempo com sentimento de angústia, pois é uma criança muito esforçada e linda.

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Eu, Vanessa Marques, realizei a observação na Escola Municipal de Ensino Fundamental Dolores Alcaraz Caldas, no primeiro período da manhã, numa turma de 20 alunos, do quarto ano, quando a professora Letícia (de educação física), preparava-se para iniciar sua aula.
A turma possui um menino, com necessidade educacional especial. Ele é deficiente visual total, e tem 14 anos. Na aula, ele conta com auxílio dos colegas para as atividades coletivas, além do apoio nas atividades físicas, de uma estagiária de pedagogia, que o guia nos espaços de uso comum.
A professora pediu que os alunos formassem uma única fila, e corressem ao redor da quadra, um atrás do outro. Nesse momento, a estagiária o acompanhou. Ele era o primeiro da fila e “coordenava” o exercício, de maneira que todos deveriam correr, conforme o seu ritmo, sem ultrapassagens.
Após duas voltas, a professora solicitou que dessem mais uma volta, só que desta vez, caminhando, para completar o exercício de aquecimento.
Foi determinado que os alunos se organizassem em círculo com todos de mãos dadas. Escolheu dois meninos (um deles, o tido com N.E.E.) para realizarem uma brincadeira, estimulando a oralidade e a coordenação motora. Os dois ficaram no centro do círculo, de mãos dadas, enquanto os outros cantavam:
“A carrocinha pegou, um cachorro de uma vez;
A carrocinha pegou, um cachorro de uma vez;
Tralalá, que gente é essa, tralalá, que eu vou pegar;
Tralalá que gente é essa, tralalá que eu vou pegarrr!!!.”
Os dois meninos eram a “carrocinha”, e deviam pegar os outros que eram os “cachorros”. Ajudados pelas orientações das professoras, a dupla conseguiu “capturar” dez “cachorros”.
Após a atividade, todos sentaram em círculo e debateram sobre a importância da cooperação, e o trabalho em grupo.
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Eu, Viviane da Silva Santiliano observei uma sala de aula da Escola Municipal Frederico Dihl, com 25 alunos, e a aula de E.F. observada tinha um menino NE (hiperatividade) de 9 anos.
O aluno tem dificuldade de concentração tanto na sala de aula quanto na atividade de pátio, mas participa juntamente com os outros alunos durante a atividade.
A escola não possui quadra de esportes e a atividade é realizada no pátio, não há um planejamento específico para a aula. Normalmente jogam bola e as meninas pulam corda e brincam de roda, isso tudo livremente.
As atividades são aplicadas pela professora regente de turma, ela cuida muito para não haver desentendimentos e incentiva que todos participem, embora não traga nada planejado.
O recreio na escola é dividido em dois momentos pelo fato de o espaço ser pequeno, possuem uma escala de professores onde cada dia um supervisiona as crianças.
ANÁLISE

Em uma das turmas de terceiro ano, não havia professor (a) com formação específica em educação física. Os alunos ficavam “livres” para realizar as atividades que quisessem sem interferência alguma da professora. Por um lado, nesse momento todos interagiram, estabeleceram trocas, fundamentais para a aprendizagem. Por outro ângulo, as crianças se dispersaram em seguida, o que resultou em pequenos conflitos, envolvendo um dos meninos com N.E.E., o com hiperatividade.
Pesquisando sobre esta necessidade, constatamos que uma criança hiperativa, possui dificuldade de concentração, não escuta quando lhe dirigem a palavra, não se envolve em brincadeiras e, não as mantém por muito tempo, tem dificuldade em aguardar sua vez e não aceita regras. Talvez, a professora, com auxílio da equipe pedagógica, devesse rever esse momento de sua aula, para que pudesse atingir os objetivos satisfatoriamente. Daí, fazer um planejamento 100%, de acordo com a realidade da turma e suas necessidades além de repensar diariamente, sua prática.
“Repensar significa pensar de novo, poder refletir, retroceder e reformular idéias que pareciam concretizadas, eis aí o que significa aprender. Poder construir e reconstruir conhecimentos que levarão as novas descobertas e é o novo que nos faz continuar, que leva a ânsia de caminhar ao encontro do que possa contribuir para o crescimento. Desta forma a experiência de muitos como educador deve levar a repensar algumas posturas, hábitos e atitudes de uma educação convencional que esta enraizada, e que por diversas vezes não permite trocar “idéias” com os alunos, se resumindo apenas em transmitir instruções” (Sérgio Frank Carvalho, 2005).
Nas outras duas turmas, havia professoras com formação específica em educação física, além de estagiárias que acompanhavam os alunos com N.E.E. A aula possuía planejamento prévio, e as duas oportunizavam situações de aprendizagem, envolvendo integração e cooperação, além de atividades que estimulavam as estruturas cognitivas, simbólicas, a autonomia, auto estima e confiança, fundamentais para o desenvolvimento integral da criança.
“... pode se notar que considerar a cultura escolar da Educação Física como processo dinâmico, repleto de nuanças, sutilezas e representações sociais que necessita de uma metodologia, em que a condição mínima e primeira é que as aulas atinjam todos os alunos, sem discriminação dos menos hábeis, ou dos gordinhos, ou das meninas, dos baixinhos... Esta Educação Física deve abarcar todas as formas da cultura corporal como os jogos, esportes, danças, lutas e ginásticas e, ao mesmo tempo, deve abranger todos os alunos. (Sérgio Frank Carvalho, 2005).
De fato, ambas as aulas abrangiam todos os alunos, sem distinção. As professoras realizaram atividades, levando em consideração as reais necessidades daqueles alunos, fazendo com que todos participassem, com entusiasmo e cooperação.
PLANO DE AULA: Educação e Corporeidade

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Escola: Municipal de Ensino Fundamental Padre Francisco Rieger
Turma: Manhã
Série:
Professoras: Anne Caroline, Viviane Santiliano e Vanessa Marques
Data: 14/05/2009
Síndrome de Tourette e Tiques

Objetivo Geral:
Compreender a importância da inclusão, realizando atividades pedagógicas de integração e socialização.

Objetivo Específico:
Desenvolver brincadeiras estimulando uma melhor integração entre as crianças.
Desenvolver a percepção, equilíbrio e coordenação para um melhor domínio do corpo.

Método: Global.

Recursos:
- Venda para os olhos;
- Bola de meia ou balão.

Organização pragmática do tempo de aula: 45 min.

Parte inicial: 10min.

- Orientação sobre a aula.
- Aquecimento:
Caminhar livremente pela quadra ou sala de aula, segurando duas partes do corpo ao mesmo tempo:
. Mão na coxa e na cabeça;
. Mão no ombro e na cintura;
. Mão no pé e no nariz.

Parte principal: 25 min.

1- Descubra pelo tato

Formação: O professor afasta as carteiras para dar mais espaço na sala, e pede aos alunos que formem uma roda, de mãos dadas.
No centro da roda, coloca um aluno com os olhos vendados.
Desenvolvimento: A um sinal do professor, os alunos começam a girar a roda bem devagar.
O aluno que está no centro da roda fala:
-Parar a roda!
Os alunos então param de rodar, permanecendo de mãos dadas, e o que está no centro da roda se aproxima de algum colega e tenta tocá-lo. O colega, sem tirar os pés do chão, desvia o corpo, inclinando-o para frente, para trás, para os lados e se abaixa, para evitar ser tocado.
Se o aluno vendado conseguir tocar no colega, deverá identificá-lo, somente pelo tato. Se depois de duas tentativas não conseguirmos, será substituído por outro, depois de pagar alguma prenda.
Se, no entanto, conseguir identificar o colega, terá o direito de permanecer mais uma vez no centro da roda.

2- Elefantinho Colorido.

Como brincar: uma criança é escolhida para comandar. Ela fica na frente das demais e diz: “Elefantinho Colorido!” O grupo responde: que cor? O comandante escolhe uma cor e os demais saem correndo para tocar em algo que tenha aquela tonalidade. Sorte de quem estiver com a cor da roupa. Se o pegador encostar-se a uma criança antes de ela chegar à cor, ela está capturada. O comandante em de escolher uma cor que não está em local de fácil acesso para dificultar o trabalho dos demais.
Vence a brincadeira quem ficar por último.

3- Jogue bata e pegue

Formação: O professor divide a turma em equipes, de acordo com o número de fileiras de carteiras da sala.
Os alunos devem ficar em pé ao lado de suas carteiras, com a mão direita no ombro do colega da frente. O professor entregará ao primeiro aluno de cada equipe uma bola de meia.
Desenvolvimento: Ao sinal do professor, o primeiro aluno de cada equipe passará a bola para o colega de trás com a mão esquerda (sem deixa - lá cair), até que se chegue ao último aluno.
Chegando-se ao último aluno, este jogará a bola para o alto, batendo duas palmas; pega-a e a entrega ao colega da frente, que fará o mesmo, até que se chegue novamente ao primeiro aluno.
Será vitoriosa a equipe que terminar primeiro. A brincadeira continua até que cesse o interesse.

4- Nem sim, nem não

Forma-se um círculo com os participantes do jogo; cada jogador fará uma pergunta para o vizinho da direita; o jogador interrogado deverá responder a pergunta, porém não poderá dizer nem sim, nem não; quem disser, será excluído da brincadeira.

Parte final: 10 min.
Formar um círculo; um dos alunos será guia que deverá fazer diferentes movimentos para os colegas imitarem.
Relaxamento: Respirando e imaginando: Cheira uma flor e apaga uma vela.
Rodinha: Conversação sobre a aula.

OBS: Na sala de aula, há alunos com Necessidades Educacionais Especiais (Síndorme de Tourette e Tiques), que poderá no decorrer das atividades se manifestarem ou não.

VÍDEO

FOTOS DA AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA







"AS PROFESSORAS"
MATERIAL UTILIZADO PARA A REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES!

ANÁLISE DA AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

A aula inclusiva apresentada aos nossos colegas do 3º semestre de pedagogia foi realizada no dia 14/05/2009, nos primeiros períodos da disciplina de Educação e Corporeidade, ministrada pela professora Alessandra Quadros.

A aula foi toda pensada e planejada, com o ideal de inclusão, para alunos portadores de necessidades educativas especiais, em especial, para alunos com a síndrome de Tourrete, por nós pesquisada.

Num primeiro momento, uma de nós (Vanessa), propôs uma dinâmica com música, a qual dava orientações aos colegas, com o intuito de aquecer, integrar e “quebrar o gelo”. Todos os colegas participaram de maneira satisfatória, embora alguns apresentassem certa resistência em “soltar a criança que existe dentro de nós”.

Em seguida, sugerimos uma nova atividade, voltada à percepção, estimulando os sentidos. Foi surpreendente, saber que após algum tempo juntos, alguns ainda não soubessem dizer o nome do colega, o qual deveria adivinhar quem era. Observamos que mesmo entre adultos, não haja total conhecimento e até mesmo integração, entre nós.

Com ajuda de alguns colegas mais integrados e participativos, a segunda atividade, apresentada pela colega Viviane, deu-se com a participação de todos, já mais relaxados e descontraídos.

Para finalizar, a colega Anne, sugeriu uma nova brincadeira, com um nível um pouco mais alto de complexidade, onde se dividiam em grupos, e a cooperação, sintonia e competitividade, foram exploradas.

Ao final da aula, todos estavam sorrindo, suando e conversando, mesmo aqueles que no dia a dia, não tem muito contato.

Certamente, constatamos a importância de um planejamento, pensado amplamente, para a realidade do grupo, para que sejam trabalhadas todas as suas necessidades, e com isso, os objetivos sejam alcançados.

PLANO DE AULA

ASSUNTO: A Importância de reciclar: separando e reaproveitando.
IDENTIFICAÇÃO
O plano de aula será desenvolvido na escola de Ensino Fundamental Incompleto Crescer e Conhecer, direcionado aos alunos do 4° ano e as professoras responsáveis serão Eliane e Michele.
As matérias abordadas no projeto serão português, Estudos Sociais e Educação Artística, no dia 05 de junho dia do meio ambiente.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Aprender como se dá a separação do lixo e o que pode ser feito com esse material selecionado.

CONTEÚDOS
No dia 5 de junho, dia do meio ambiente serão feitas atividades diversas, de acordo com as disciplinas que os alunos terão no respectivo dia.
Na aula de português será trabalhado a produção textual, na de Estudos Sociais pesquisas bibliográficas e na de Educação Artística cartazes expondo o que foi aprendido.

METAS
Em um dia trabalhar atividades relacionadas ao dia do meio ambiente e a importância da reciclagem do lixo, de modo que 80% dos alunos consigam se conscientizar dessa importância.

ESTRATÉGIAS DE ENSINO
Serão passados vídeos explicativos e recolhimento de material para a construção de objetos à partir de material reciclado.

METODOLOGIA
Serão promovidas no dia 5 de junho diversas atividades relacionadas com o tema Reciclagem e envolverá algumas das matérias estudadas pelos os alunos. As matérias abordadas no projeto serão Português, Estudos Sociais e Educação Artística.
As crianças terão acesso aos materiais que podem ser reciclados, aprendendo assim sobre a importância de reciclar.

SITUAÇÕES DIDÁTICAS
Através das informações passadas ao longo da semana, neste dia serão solicitadas aos alunos as seguintes atividades, produção textual, cartazes feitos de recortes de revistas, pesquisas em livros sobre o meio ambiente e buscando saber os benefícios que nos traz a reciclagem do lixo. Confecção de brinquedos à partir de material reciclado e exposições dos objetos construídos.

RECURSOS
Para a realização do projeto será necessário cartolinas, folhas de ofício, canetas, tintas, lápis de cor e canetinhas, sucatas, tais como, papelão, garrafas pets, tampinhas, etc. Panfletos informativos e acesso a biblioteca da escola.

AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados quantitativamente e qualitativamente sob diversos aspectos, como: Em produção textual, fazendo uma redação sobre a “ Importância do meio ambiente”, confecções de cartazes, trabalhos manuais como brinquedos com materiais reciclados, pesquisas realizadas e no interesse, na participação e na responsabilidade com os trabalhos.

OBS: Na sala de aula, há alunos com Necessidades Educacionais Especiais (Síndorme de Tourette e Tiques), que poderá no decorrer das atividades se manifestarem ou não.