Educação Inclusiva

quinta-feira, 11 de junho de 2009


INTRODUÇÃO


A Síndrome de Tourette, -ST- descrita em 1884 pelo neurologista francês George M. Gilles de la Tourette é um transtorno neurológico que se caracteriza por tiques. Estudos indicam que a Síndrome de Tourette é hereditária e, embora não exista cura, muitas pessoas experimentam regressão parcial ou completa no final da adolescência.
Eventos pré ou pós-parto, onde a gravidade dos estressores durante a gestação tem sido analisada como fatores que poderiam contribuir para o desenvolvimento de distúrbios de tiques e para a patogênese da ST. A análise de segregação de famílias indica que a ST é herdada de acordo com o padrão autossômico dominante com penetrância variável, dependendo do sexo. Com isto, em virtude da elevada incidência de ST e tiques no sexo masculino, investiga-se a exposição do sistema nervoso central a altos níveis de testosterona e/ou outros hormônios gênero-específicos, como fatores importantes no desenvolvimento desta patologia.
Durante a última década, tem sido possível observar significativo progresso na investigação genética da etiologia da ST. Porém, a síndrome é pouco conhecida pela maioria das pessoas.
Este trabalho visa esclarecer um pouco mais sobre a síndrome e os tiques nervosos que a caracterizam, sintomas e complicações, e as dificuldades que seus portadores enfrentam, principalmente em âmbito social.


SÍNDROME DE TOURETTE

Doença degenerativa do sistema nervoso central, caracterizada por dificuldades de equilíbrio.
As características essenciais do Transtorno de Tourette são múltiplos tiques motores e um ou mais tiques vocais
A freqüência, a complexidade e a gravidade dos tiques mudam com o tempo. Eles tipicamente envolvem a cabeça e, com freqüência, outras partes do corpo, tais como tronco e membros inferiores.
Os sintomas mais comumente associados ao Transtorno de Tourette são obsessões e compulsões. Hiperatividade, distração e impulsividade também são relativamente comuns. Desconforto social com a sensação de estar sendo observado pelos outros, vergonha e humor deprimido freqüentemente ocorre.
Complicações raras do Transtorno de Tourette incluem ferimentos físicos, tais como cegueira devido a descolamento da retina (por bater a cabeça ou golpear-se), problemas ortopédicos (por flexionar os joelhos, virar excessivamente o pescoço ou a cabeça) e problemas cutâneos (por beliscar-se).
Hoje, sabemos que essa síndrome tem origem genética e geralmente apresenta seus primeiros sinais entre os 6 e os 7 anos e sempre antes dos 18. Os tiques geralmente são mais graves ao redor dos 8 aos 12 anos e diminuem acentuadamente depois disso. A síndrome é uma herança dominante e tem cerca de 50% de chance de ser passada de pais para filhos. Também sabemos que os homens tendem a ter a síndrome de Tourette três a quatro vezes mais freqüentemente que as mulheres.
Não há cura para a síndrome de Tourette, mas existem várias maneiras de controlá-la. Os tratamentos incluem terapia comportamental, medicações diárias e estimulação profunda do cérebro. A escolha do tipo de tratamento depende do quanto a síndrome afeta a vida do paciente.
A maioria dos pacientes com síndrome de Tourette precisa de medicação somente se e quando seus sintomas interferem de maneira importante em seu dia-a-dia. Os médicos geralmente evitam receitar remédios por várias razões: efeitos colaterais, grande variação na gravidade dos tiques do paciente e o fato de a maioria dos tiques poder ser controlada com apoio e conscientização. Ainda que não haja medicamentos específicos para a supressão dos tiques, os médicos podem prescrever vários tipos de remédios, com diferentes graus de sucesso, para o controle dos sintomas da síndrome de Tourette.

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