Educação Inclusiva

quarta-feira, 10 de junho de 2009

PRÁTICA PEDAGÓGICA DE EDUCAÇÃO FÍSICA


Eu, Anne Caroline, realizei a observação na Escola Municipal de Ensino Fundamental Dolores Alcaraz Caldas, no primeiro período da tarde, numa turma de 19 alunos, do segundo ano.
Nos dirigimos até a quadra com os alunos e a professora de Educação Física, Letícia. Chegando lá, ela conversou com as crianças e falou da observação que seria realizada durante a aula.
A turma é composta por 19 alunos, mas apenas 11 estavam presentes, sendo que a única menina com necessidades educacionais especiais, paralisia cerebral estava na aula.
A aula de Educação Física começou com aquecimento, corrida ao redor da quadra e, depois alongamentos. A professora pediu para que as crianças buscassem o material que seria utilizado na aula, que eram: cones, bola e pé de lata; deixou que as crianças brincassem livremente e explorassem o material.
Após isto, dividiu-se o grupo em dois para uma nova atividade. A professora deu uma seqüência de números de 1 a 5 e quando ela chamava, o número igual de cada grupo levanta e corre até o cone e volta com o pé de lata.
A criança com necessidades educacionais especiais participou da brincadeira, apesar da dificuldade de correr, segundo a professora. Realizou a atividade e pude perceber o seu entusiasmo e alegria ao chegar no final; ao professora sempre apoiando e ajudando, juntamente com a estagiária que da assistência a essa criança.
No mais, a aula ocorreu muito bem, aconteceram outras atividades e no final, teve o relaxamento para que as crianças voltassem a calma.
Todos participaram e se envolveram na aula, principalmente a criança com necessidades especiais, que até então aprecia muito feliz. Apesar de falar pouco é bastante envolvida em forma de gestos, sorriso e palmas.
Gostei muito da aula, a professora soube fazer com que todos participassem e se ajudassem no grupo; fiquei surpresa e ao mesmo tempo com sentimento de angústia, pois é uma criança muito esforçada e linda.

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Eu, Vanessa Marques, realizei a observação na Escola Municipal de Ensino Fundamental Dolores Alcaraz Caldas, no primeiro período da manhã, numa turma de 20 alunos, do quarto ano, quando a professora Letícia (de educação física), preparava-se para iniciar sua aula.
A turma possui um menino, com necessidade educacional especial. Ele é deficiente visual total, e tem 14 anos. Na aula, ele conta com auxílio dos colegas para as atividades coletivas, além do apoio nas atividades físicas, de uma estagiária de pedagogia, que o guia nos espaços de uso comum.
A professora pediu que os alunos formassem uma única fila, e corressem ao redor da quadra, um atrás do outro. Nesse momento, a estagiária o acompanhou. Ele era o primeiro da fila e “coordenava” o exercício, de maneira que todos deveriam correr, conforme o seu ritmo, sem ultrapassagens.
Após duas voltas, a professora solicitou que dessem mais uma volta, só que desta vez, caminhando, para completar o exercício de aquecimento.
Foi determinado que os alunos se organizassem em círculo com todos de mãos dadas. Escolheu dois meninos (um deles, o tido com N.E.E.) para realizarem uma brincadeira, estimulando a oralidade e a coordenação motora. Os dois ficaram no centro do círculo, de mãos dadas, enquanto os outros cantavam:
“A carrocinha pegou, um cachorro de uma vez;
A carrocinha pegou, um cachorro de uma vez;
Tralalá, que gente é essa, tralalá, que eu vou pegar;
Tralalá que gente é essa, tralalá que eu vou pegarrr!!!.”
Os dois meninos eram a “carrocinha”, e deviam pegar os outros que eram os “cachorros”. Ajudados pelas orientações das professoras, a dupla conseguiu “capturar” dez “cachorros”.
Após a atividade, todos sentaram em círculo e debateram sobre a importância da cooperação, e o trabalho em grupo.
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Eu, Viviane da Silva Santiliano observei uma sala de aula da Escola Municipal Frederico Dihl, com 25 alunos, e a aula de E.F. observada tinha um menino NE (hiperatividade) de 9 anos.
O aluno tem dificuldade de concentração tanto na sala de aula quanto na atividade de pátio, mas participa juntamente com os outros alunos durante a atividade.
A escola não possui quadra de esportes e a atividade é realizada no pátio, não há um planejamento específico para a aula. Normalmente jogam bola e as meninas pulam corda e brincam de roda, isso tudo livremente.
As atividades são aplicadas pela professora regente de turma, ela cuida muito para não haver desentendimentos e incentiva que todos participem, embora não traga nada planejado.
O recreio na escola é dividido em dois momentos pelo fato de o espaço ser pequeno, possuem uma escala de professores onde cada dia um supervisiona as crianças.

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